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R7 - Notícias de Mais Esportes

Esporte Interativo

Em Barueri, São Paulo e Inter empatam e empacam no Brasileiro

quarta-feira, 12 de outubro de 2011



Mais de 24 mil torcedores pagaram ingressos para curtir a tarde do Dia das Crianças na Arena Barueri. Saíram do estádio sem ver gols e a maioria são-paulina ainda pôde comemorar o 0 a 0 em um jogo dominado pelo Internacional. Um dia em vão para todos, já que o resultado complica os planos dos dois times no Campeonato Brasileiro.
Com dificuldades para marcar os meias do Colorado no primeiro tempo e com sorte na reta final por causa dos erros da equipe gaúcha nas finalizações, o Tricolor até criou algumas partidas, mas, como o adversário, não fez nada suficiente para que as redes fossem balançadas neste feriado nacional.
Os comandados de Adilson Batista completam a quinta partida seguida sem vencer e pode ver o líder Corinthians, agora a três pontos, se afastar ainda mais na tabela. Já o Inter perdeu a oportunidade de se aproximar da zona de classificação para a Libertadores.
O jogo - Os dois times entraram sem surpresas, mas o São Paulo, mesmo sabendo da escalação do Inter, não conseguiu neutralizar a estratégia montada por Dorival Júnior. O treinador optou por um 4-5-1 no qual deu liberdade para D'Alessandro, Ilsinho e Andrezinho avançarem para auxiliar Dellatorre, único atacante da equipe.
Desde os primeiros minutos, o Colorado impôs um ritmo de marcação no campo do Tricolor que praticamente impedia a saída de bola dos mandantes da partida. Com dificuldades para sair centralizando, o time também mal conseguia avançar nas descidas de Jean e Juan pelas laterais.
O Tricolor, que não atuou no Morumbi porque o estádio recebe o show do guitarrista Eric Clapton na noite desta quarta-feira, realmente parecia não se sentir em casa na Arena Barueri. Tinha como alternativa apenas os contra-ataques, quase sempre inúteis porque Luis Fabiano era bem marcado.
Dono da partida, o clube porto-alegrense passou a usar a posse de bola e rodá-la de um lado a outro do campo. Seu problema era exatamente o único escalado na linha de frente. Dellatorre não se posicionava bem para receber os passes dentro da área e perdeu todas as divididas para João Filipe e Rhodolfo.
Mesmo superior, o Inter não dava real trabalho para Rogério Ceni e viu as melhores chances do outro lado. Se Rivaldo não conseguia justificar sua presença na equipe, raramente tendo a bola nos pés para armar o ataque, os comandados de Adilson Batista contaram com a disposição de Juan para ter uma válvula de escape e assustar Muriel.
O lateral esquerdo sempre passava em velocidade e chamava Dagoberto e Cícero a participar da partida. Ambos não conseguiam dar sequência a ponto de colocar Luis Fabiano no jogo - o camisa 9 passou todo o primeiro tempo demonstrando sua irritação com os passes e opções erradas. Na única vez em que o centroavante foi acionado em condições de finalizar, cabeceou rente ao travessão após cruzamento de Dagoberto.
Na volta do intervalo, Adilson Batista conseguiu equilibrar o confronto ajustando sua marcação. Reduziu a liberdade de Wellington e abriu o volante de um lado, com Carlinhos Paraíba do outro para bloquear os avanços pelas laterais. Desta maneira, a ação ofensiva do Inter se reduziu ao talento de D'Alessandro para encontrar Dellatorre.
Na parte ofensiva, o Tricolor adiantou-se para ficar mais tempo com a bola no campo de ataque, estratégia facilitada por Dorival Júnior, que chegou a deixar o Inter sem atacantes ao trocar Dellatorre pelo lateral esquerdo Fabrício. Os gaúchos ainda ajudavam a falta de criatividade dos anfitriões com falhas.
Aos dez minutos, Bolatti deixou a bola com Luis Fabiano, que acionou Dagoberto e não houve gol por passe errado do atacante para Rivaldo. Mais tarde, os visitantes ainda permitiram uma linha de passe de cabeça que não encontrou as redes de Muriel porque Rivaldo, livre na área, conseguiu errar o gol.
Dorival corrigiu seu erro ao colocar João Paulo como referência na área. Só faltou ao atacante cacoete de centroavante para desviar toque de D'Alessandro que atravessou a linha do gol. De qualquer forma, sua presença recolocou a partida sob o comando dos colorados.
Adilson tentou renovar seu ataque e ganhou novos xingamentos ao trocar Dagoberto por Marlos, mas o máximo que conseguiu foi sorte nas finalizações erradas do Internacional, que trocou seus homens ofensivos, mas não conseguiu colocar seu domínio em campo no placar.

CNJ vai investigar torneio de juízes patrocinado pela CBF




O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai investigar um torneio entre juízes que está marcado para acontecer na Granja Comary, centro de treinamentos da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em novembro. O torneio será patrocinado pela CBF, entidade presidida por Ricardo Teixeira, com uniformes. O CNJ, que não se pronunciou oficialmente até esta quarta-feira (12/10), deve abrir o inquérito ainda nesta semana.

A principal motivação para a investigação é a suspeita de conduta irregular dos magistrados na relação com Teixeira, que é suspeito de remessa ilegal de dinheiro ao exterior e lavagem de dinheiro, fatos revelados em série de denúncias feitas pela Rede Record em junho deste ano.

O presidente da CBF é acusado de enriquecimento ilícito e recebimento de propina junto a outros dirigentes da Fifa (Federação Internacional de Futebol) e teria ainda seu irmão, Guilherme, como procurador em empresas que estão na mira da Polícia Federal.

Uma dessas empresas é a Sanud, que tem o presidente da CBF como um dos sócios e seu irmão como responsável por assinar pela empresa no Brasil. A Sanud, ligada a RJL (do presidente da CBF), é o principal elo do sistema de remessas de dinheiro para paraísos fiscais no exterior.

Ainda nesta semana será aberto um inquérito para apurar o caso. O pedido de investigação foi feito pelo presidente do PRB (Partido Republicano do Brasil), Marcos Pereira. O PRB pede investigação e quer que Ricardo Teixeira seja afastado das decisões sobre os investimentos que contam com dinheiro público para a Copa de 2014 no Brasil em obras de infra-estrutura e nos estádios. O cartola também preside o comitê organizador da Copa do Mundo no país.

Nos anos 90, Ricardo Teixeira teria recebido propinas que somam quase R$ 15 milhões (US$ 9,5 milhões). Os depósitos, 21 no total, vieram da empresa de marketing esportivo ISL. O dinheiro era depositado na Sanud, empresa sediada no paraíso fiscal de Liechtenstein, na Europa. No Brasil, Guilherme Teixeira, o irmão de Ricardo Teixeira, é o responsável por assinar pela empresa.

Há cerca de dez anos, o Congresso abriu duas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) envolvendo as empresas em 13 crimes, entre eles lavagem de dinheiro. A CPI não teria conseguido descobrir de onde viria o dinheiro de enriquecimento de Ricardo Teixeira.

Torneio de magistrados

A organização do torneio é feita pela Associação dos Juízes Federais (Ajufe), que se defende em comunicado alegando a “licitude da parceria institucional entre a Ajufe e CBF para a realização de eventos, como Futebol Cidadão e Projeto João de Barro, é incontestável e idêntica à realizada entre a CBF e o próprio Conselho Nacional de Justiça”.

A Ajufe, ainda em nota oficial, diz que se for investigada pelo CNJ, estará à disposição para “aprofundar o debate sobre a matéria em nome da transparência e oficiará o Procurador Geral da Republica e o próprio Congresso Nacional para apurar o porquê de a Corregedoria Nacional de Justiça não investigar as próprias parcerias realizadas pelo CNJ com a CBF”.

Guarani e Ponte saem 'ilesos' e perdem apenas um jogador por suspensão

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Guarani e Ponte Preta saíram praticamente ‘ilesos’ da última rodada no que diz respeito às suspensões. Ambas as equipes estavam com um número excessivo de atletas pendurados com dois cartões amarelos, mas a disciplina prevaleceu e apenas um jogador de cada lado deixará de jogar o dérbi campineiro deste sábado, no Brinco de Ouro da Princesa, por este motivo.

Pela Ponte Preta, apenas o zagueiro Ferrón – dos dez que estavam pendurados – levou cartão amarelo diante do Sport, na última sexta-feira. No Guarani, que tinha nove, a perda foi mais sentida: Marcelo Macedo, um dos destaques da reação bugrina nesta Série B. No jogo contra o ABC, no sábado, o jogador levou o terceiro amarelo já na maca, ao sair de campo machucado.

O capitão Ailson questionou a atitude do árbitro: “Eu fui perguntar para o Marcelo se ele conseguia sair andando e ele disse que não, quando virei as costas o juiz deu o cartão. Ele nem me avisou que daria o amarelo se o Marcelo não saísse logo, se não, eu levava ele no colo até pra fora”.